Glória de Dourados, 29 de Março de 2024
Segunda, 10 de Setembro de 2018 - 07h26
Esposas, ex, viúva e parentes usam nomes famosos na disputa por votos
Candidatas vão dispor de base política na família e espaço nos partidos durante o pleito

Campo Grande News

 

Beatriz Cavassa ao lado do prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (Foto: Reprodução - Facebook)Beatriz Cavassa ao lado do prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (Foto: Reprodução - Facebook)
 
 

Na disputa pelos votos em Mato Grosso do Sul, os sobrenomes famosos pode ser vantagem para alguns candidatos. Mulher, ex-esposa, viúva e outros parentes de conhecidos na política tentam conquistar vagas no Executivo e Legislativo estadual e também no Congresso Nacional. A base eleitoral da família e o espaço nos partidos estão entre os benefícios para quem consegue carona no nome.

Na disputa para deputado federal, aparecem nomes como Beatriz Cavassa (PSDB), viúva do ex-prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha, que promete dar continuidade a trajetória política do marido. Também estava na disputa por vaga na Câmara dos Deputados, Selma Suleiman (MDB), esposa do ex-prefeito de Aquidauana, Fauzi Suleiman, no entanto ela renunciou a candidatura, após registro.

 

Apesar de não usar o sobrenome do ex-deputado federal e vereador de Dourados, Keliana Fernandes (Pros), ex-mulher de Marçal Filho, é mais uma que vai tentar uma vaga em Brasília.

Para deputado estadual, Dione Hashioka (PSDB) tenta voltar a Assembleia Legislativa, depois de cumprir mandato até 2014. Ela é esposa do ex-prefeito de Nova Andradina e atual diretor-presidente do Detran-MS, Roberto Hashioka.

Estreia - Maria Thereza Trad (PTB) resolveu seguir o mesmo caminho dos irmãos Marquinhos Trad (PSD), Nelsinho Trad (PTB) e Fábio Trad (PSD), sendo que os dois últimos também são candidatos no pleito.

Roseli Aparecida (PSDB) resolveu ser mais direta e colocou no seu “nome de urna” que é esposa do ex-prefeito de Paranaíba, Zé Braquiaria.

Outra que entrou no páreo é a ex-primeira-dama de Campo Grande, AndréiaOlarte (MDB). Mulher o ex-prefeito Gilmar Olarte, que renunciou ao cargo depois de ter sido alvo da Operação Coffee Break, ela vai concorrer ao cargo de deputada federal. 

Herança – Os candidatos também aproveitam o sobrenome para tentar conquistar mais votos. Alguns já receberam a “herança” política dos seus pais e entram na disputa por novos mandatos nos Legislativos estadual e federal. Neste grupo aparece Felipe Orro (PSDB), filho de Roberto Orro, assim como Renato Câmara (MDB), filho de Nelito Câmara.

 

Na lista tem ainda os parentes que já estão no cenário político, como o deputado federal Zeca do PT, que é tio de VanderLoubet, e ainda primo do senador e candidato à reeleição, WaldemirMoka (MDB).

Marcelo Bluma concorre ao governo, tendo sua esposa, LucianneBluma, na chapa majoritária, como 2° suplente ao Senado. O deputado federal ElizeuDionízio (PSDB), também estará ao lado do seu pai, Antônio Dionízio, 1° suplente ao Senado.

Já Odilon de Oliveira Júnior (PDT) começou a vida política do juiz federeal Odilon de Oliveira, mas lá em 2016 usou o prestígio do pai para ser eleito vereador na Capital. Agora, ele concorre ao cargo de deputado federal.

Com uma carreira mais consolidada, Léo Matos (PSD), ex-prefeito de Naviraí, sobrinho do deputado Onevan de Matos (PSDB), vai ser adversário do tio em busca de uma vaga na Assembleia. 

 

Famosos – Neste pleito ainda aparecem os parentes de famosos, como José Alves do Santos, conhecido como “Zé da Viola”, que é candidato a deputado federal pelo PSL. Ele é pai dos cantores Jads e Jadson. Durante a propaganda eleitoral, faz questão de lembrar ao público da dupla sertaneja, conhecida nacionalmente.

 
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